ELZINHA



"EU NÃO ESTOU NO MFC, O MFC É QUE ESTÁ EM MIM." Elzinha de Divinópolis - in memorian


terça-feira, 30 de outubro de 2012

TEXTO DE FORMAÇÃO


Caros amigos,

Conforme nos comprometemos no início do ano, na 1° reunião do Conselho Estadual, na cidade de Tatuí - SP, estamos enviando mais um texto de formação sobre o Tema do XVIII ENA. Este é o de n° 10, e com ele damos por encerrado nossos trabalhos.
Logo estaremos chegando ao final de ano, e com ele as Equipes Base acabam diminuindo o ritmo de reuniões e com certeza a Equipe de Metodologia e Conteúdo, logo estará divulgando os módulos oficias do XVIII ENA.

Esperamos ter contribuído e realizado nosso trabalho ao contento desta Coordenação e dos Mefecistas que tiveram oportunidade de ler e refletir sobre nossos textos.

O XVIII ENA já se avizinha. O novo ano, ano de 2013 já está se aproximando.
Que possamos, novamente, com o empenho, dedicação e comprometimento de todos realizar um excelente Encontro Nacional.

Que Deus nos abençoe.

A todos, na fé e nos objetivos que nos unem, um forte e carinhoso abraço.

Tania E Tiquinho
Secretaria de Formação - MFC São Paulo
MFC - DESCALVADO - SP

XVIII ENA (ENCONTRO NACIONAL DO MFC) – JULHO 2013
VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

TEMA: FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI!

LEMA: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA, VIDA EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10,10)

FAMÍLIA E FILHOS – AUSÊNCIA DOS PAIS – UM ALERTA (TEMA 10)

Caros irmãos de caminhada deste Movimento fantástico, conhecido e amado como MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO - MFC.
É com imensa alegria que chegamos neste décimo tema, refletindo um pouco sobre Família, tendo como objetivo contribuir com os mefecistas para uma boa preparação ao ENA que já se avizinha em julho de 2013 na simpática cidade baiana de Vitória da Conquista – BA. Conforme nos comprometemos com nossos Coordenadores Estaduais, Edmar e Margarida, durante este ano estaríamos preparando reflexões relacionadas ao tema do XVIII ENA: Famílias: abram os olhos para os desafios do século XXI, proporcionando assim um trabalho dinâmico no ano que antecede tão importante reunião do MFC em nível nacional. Com este décimo tema concluímos o trabalho assumido, considerando que a chegada do final de ano, traz consigo também um período de férias e nossas Equipes Base diminuem o ritmo de suas reuniões; e com certeza logo teremos os módulos da Equipe de Metodologia e Conteúdo.
Não poderíamos finalizar este trabalho, onde nossas reflexões sempre abordaram aspectos ligados e relacionados com a Família, sem falar dos Filhos. Homem e Mulher que se propõe a se unirem em matrimônio para formarem uma Família, com certeza supõe-se que desejam ter filhos. É sobre eles, os filhos, que pretendemos abordar neste tema. Quando temos a oportunidade de refletir sobre pais e filhos, iniciamos nossa palestra comentando um velho ditado popular: FILHOS MELHOR NÃO TÊ-LOS. SE NÃO TÊ-LOS, COMO SABE-LOS?
E sempre afirmamos, com muita segurança e serenidade: MELHOR TÊ-LOS. Foi para isso que Deus preparou o Sacramento do Matrimonio e nos chama a formar Famílias: Crescei-vos e multiplicai-vos(Gn 1, 28).
E então formamos Famílias e temos os filhos. Acontece que hoje a exigência em relação aos “bambinos” tem sido muito grande. Estamos terminando a leitura do livro citado abaixo, e este livro nos serviu de inspiração para este texto. Nós, pais e mães, já não conseguimos ter todo tempo, ou o tempo suficiente que eles precisam, merecem e em muitos casos, imploram de nós.
“Os filhos choram porque precisam de seus pais, mas os pais não estão presentes para consolá-los. Os filhos riem e precisam dividir suas alegrias com as pessoas de dentro de suas casas, mas os pais já não sabem mais rir, ou simplesmente perderam a graça das coisas. Os filhos se apaixonam e querem compartilhar com seus pais esse sentimento, mas os pais não acreditam mais no amor, já não se amam mais e não conseguem entender porque aquilo é tão arrebatador para um adolescente. Os filhos se entristecem, mas os pais não percebem a tristeza deles, porque tristes os pais também são. Alguns pais já acreditam que é normal não ser feliz e nada fazem para mudar suas trajetórias. Porém, o mais triste é quando os filhos precisam ser filhos, mas não podem porque, do outro lado, não há ninguém disponível para ser pai ou mãe. Daí em diante, o que resta a eles é seguir em frente, sozinhos, sem pai, sem mãe, sem amor, vulneráveis às coisas do mundo.”
Esse texto está no livro: “ E QUANDO OS FILHOS NÃO PODEM SER AQUILO QUE OS PAIS SONHARAM? ” de Geraldo Peçanha de Almeida.
Entre outros assuntos, esse livro maravilhoso( leitura recomendada para melhor educar e entender nossos filhos), aborda a ausência cada vez maior de pai e mãe na vida dos filhos. Ausência nem sempre apenas justificada pela falta de tempo dos pais com os filhos mas, e principalmente pela indisponibilidade de casais em assumir o papel de pai e mãe dentro da Família.
Com o trabalho da mulher fora de casa o que trouxe enormes benefícios para as próprias mulheres e também para suas Famílias no que diz respeito a um melhor orçamento financeiro, os filhos saíram prejudicados e tiveram que aprender a conviver de forma diferente com pais e mães. O tempo que sobra é curto e a qualidade do uso desse tempo tem sido cada vez pior. Aparelhos eletrônicos, cada vez mais sofisticados e atraentes estão engolindo a comunicação familiar. Ao chegarem em casa, é comum que três ou mais televisores estejam ligados em diferentes pontos da casa, sendo assistidos por pessoas que fazem parte da mesma família, mas que preferem estar separadas, cada uma assistindo a um tipo de programação na TV. Se uma TV já faz um estrago, impedindo o diálogo e a convivência familiar, imaginem mais de uma!
Os filhos, quando pequenos disputam a atenção dos pais que chegam cansados do trabalho e querem fazer seus próprios programas tendo os filhos ao lado sem interagir de fato com nenhum deles. É comum vermos crianças usando de comportamentos negativos para conseguirem desviar a atenção dos pais de um jornal, celular, internet, ou mesmo da TV e dar-lhes um pouco de carinho, de diálogo, de olho no olho, de demonstração de interesse por suas vidas ainda tão pequenas.
Os pais encontram cada vez mais dificuldades para deixar o mundo lá fora e realmente dedicar um tempo, mesmo que curto mas inteiro aos seus filhos. Os resultados são cada vez piores. Como diz Geraldo Peçanha: “é preciso que os pais reflitam sobre a qualidade de tempo que disponibilizam aos filhos porque correm o risco de, por falta total de atenção verdadeira torná-los vulneráveis às coisas ruins que o mundo pode lhes oferecer.”
Este tema pode ser um alerta, um despertar às nossas Famílias no XVIII ENA. Com certeza um grande desafio do século XXI.
Que Deus na sua infinita bondade e misericórdia, nos ajude, nos inspire, nos ilumine e nos abençoe, para como pais e mães realmente consigamos dar toda atenção aos nossos filhos, com qualidade e suficiência de tempo. Que possamos, assim como na foto que ilustra este texto, pelo tempo dedicado aos nossos filhos, sermos a sua base, o seu alicerce o seu sustento!
Assim seja. Amém.........

QUESTIONAMENTOS:

     O TEMPO QUE DEDICAMOS AOS NOSSOS FILHOS O CONSIDERAMOS SUFICIENTE?

     QUAL A QUALIDADE DESTE TEMPO? COMO MELHORA-LÁ?


Tania e Tiquinho (MFC Descalvado – SP)
Secretaria de Formação – MFC São Paulo

AGRADECIMENTOS
Tânia e Tiquinho, vocês são pessoas muito queridas e especiais, que graças ao MFC tivemos a oportunidade de conhecer, amar e respeitar. Obrigado pela sua disponibilidade a serviço do nosso MFC, que Deus Pai continue a iluminar vocês e sua família.
Nosso muito obrigado.
Edimar e Margarida - MFC SP