ELZINHA



"EU NÃO ESTOU NO MFC, O MFC É QUE ESTÁ EM MIM." Elzinha de Divinópolis - in memorian


quarta-feira, 21 de março de 2012

O SENTIDO DA PERTENÇA


(Clique no link para ver a postagem original em MFC NOTÍCIAS.)


H
oje, faremos uma reflexão sobre uma identidade (característica), que é muito discutida, e às vezes torna-se polêmica e em alguns momentos é mal compreendida e interpretada: A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA. Este artigo deve ser entendido como um momento de estudo, aprofundamento, conhecimento e não de cobrança, se algum atraso houver. Acreditamos que após este artigo, com os seus esclarecimentos, muita coisa há de mudar.

Considerando que o Movimento Familiar Cristão é uma Entidade sem fins lucrativos, é muito tolerável e necessário compreender que a sua manutenção seja realizada pelos seus próprios membros. Permita-nos, chamá-la de PERTENÇA.

Vamos fazer uma pausa para estas reflexões:

- O QUE O MFC REPRESENTA PARA MIM?
- QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA MINHA FAMÍLIA?
- COMO ERA MINHA VIDA ANTES DE CONHECER E PARTICIPAR DO MFC, E COMO É AGORA?
- O QUE MUDOU?

Muito bem, após este momento de reflexão acerca de nossa visão sobre o MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, e o que ele representa para cada um de nós, podemos afirmar que tudo o que dissemos traduz-se ao que chamamos de SENTIDO DA PERTENÇA. A melhor definição para o sentido da pertença é: pertença são os benefícios que recebemos de tudo quanto o MFC realiza.

O sentido da pertença é descobrirmos que participamos deste movimento e temos consciência do que ele representa para nós.

Muitos nunca avaliaram antes, tudo o quanto, a sua participação neste movimento lhe oferece como pessoa; ao seu matrimônio; como casais; aos seus filhos, como pais; a todos os seus como família.

Participar de um movimento como o nosso, é uma graça. Uma Graça Divina. Porém toda graça para se tornar efetiva, isto é, para ficar, exige ação. A ação da graça mefecista é trabalhar sempre para que a família seja valorizada, para que seja capaz de, dignamente, ter e educar os seus filhos, viverem em harmonia, para que sejamos todos, fermento, e pelo nosso trabalho aconteça à evangelização e a humanização das pessoas, e que estas ações transformem a sociedade.

Portanto, para que o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, em todos os seus níveis de atuação (CIDADE, ESTADO, REGIONAL, NACIONAL), possa caminhar, é necessário dinheiro. Alias hoje, mais do que nunca, o mundo globalizado, exige que para toda e qualquer ação, por mínima que seja, é preciso dinheiro. Infelizmente não tem como ser diferente.

Nenhum economista, por mais inteligente que seja ainda não apresentou nenhuma fórmula, que faça o HOMEM viver, progredir, e tornar possíveis suas realizações, se não tiver suporte financeiro para isso. Também é assim no MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. Sem dinheiro, não podemos fazer a nossa mensagem chegar a outros lugares. Sem dinheiro não concretizamos o objetivo do MFC “que é a humanização, a evangelização, a promoção, a assistência social e a educação da família, capacitando-a para o desenvolvimento dos valores humanos e cristãos para que possa cumprir a sua missão de formadora de pessoas, educadora na fé e promotora do bem comum”.

COM TODA A SINCERIDADE CRISTÃ, É POSSÍVEL, SEM DINHEIRO REALIZAR ESTAS TAREFAS, E CONCRETIZAR NOSSOS OBJETIVOS?

A esta altura você deve estar se perguntando: mas com quanto devo contribuir, para que o MFC possa tornar possível os seus objetivos? A contribuição varia de cidade para cidade, mas a maioria das cidades vem recebendo o valor de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 20,00 (vinte reais) por casal. É bom que se diga, há muito tempo, a inflação já corroeu muito esse valor. Portanto, percebemos que o valor de contribuição, não é exagero.

O dinheiro arrecadado com a contribuição dos mefecistas na cidade é totalmente utilizado em prol do movimento. Do valor de contribuição, de cada R$ 1,00 recebido como contribuição, R$ 0,50 fica com a Equipe Cidade, R$ 0,25 vão para a Coordenação Estadual, R$ 0,125 vão para a Coordenação Regional (CONDIR) e R$ 0,125 vão para a Coordenação Nacional (CONDIN).

Depois de conhecer como é feita a divisão do dinheiro de contribuição, podemos destacar algumas das principais necessidades, para o bom andamento do MFC, onde e como este dinheiro é utilizado:

- VIAGENS: todas as despesas com viagens que os mefecistas realizam, são pagas pelo caixa do MFC, correspondente ao seu coordenador. Assim as cidades pagam a de seus coordenadores, o estado dos seus, e assim sucessivamente. Porém o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), quando viajam, têm suas despesas sempre com valores altos, isto devido às distâncias, quase sempre necessitando de viagens aéreas.

- FORMAÇÃO: A formação é uma das grandes preocupações do MFC, e hoje meta do próximo triênio. A formação é o principal fazer do MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, pois o MFC é mais de formação que de ação, isto é, está mais para preparar o mefecista, porque depois de evangelizado e formado, é natural que ele se engaje para o trabalho. Muito bem, mas a formação sempre que é desenvolvida gera custos, seja impressão ou cópias de material, viagem dos agentes formadores, e outros materiais que sempre são necessários.

- EVENTOS: O MFC realiza vários eventos durante o ano. Muitos desses eventos necessitam de suporte financeiro para as mais diversas necessidades.

- SOCIAL: O MFC em muitas cidades desempenha um trabalho visando o bem estar das pessoas mais necessitadas, seja com alimentos, roupas, medicamentos, e até mesmo material escolar.

- SEDE: O MFC para manter suas Sedes tem despesas mensais com telefonia, internet, energia, água, limpeza e conservação, vigilância, funcionários, etc.

Depois do que tudo que foi dito, acreditamos, estamos mais preparados e conscientes para compreender que o MFC, para continuar levando sua mensagem, para continuar seu desenvolvimento e crescimento, é fundamental que tenha um suporte financeiro. Sabemos que nas cidades esse suporte é composto pelos eventos que são realizados, somados à contribuição de seus membros, mas quando saímos da esfera das cidades, a ECE (Equipe de Coordenação Estadual), o CONDIR (Conselho Diretor Regional) e o CONDIN (Conselho Diretor Nacional), dependem única e exclusivamente dos valores repassados pelas cidades, valores estes que devem corresponder a 50% (cinquenta por cento) de cada membro que contribuiu. Portanto, caro amigo mefecista, a sua contribuição é que sustenta o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO. A caminhada deste movimento, suas iniciativas, seus compromissos, seus investimentos, suas ações, DEPENDEM de sua consciência em contribuir mensalmente com o valor que está estipulado pela coordenação de sua cidade.

É necessário e providencial neste momento acerca do SENTIDO DA PERTENÇA, em que estamos aprofundando nosso conhecimento, e tirando nossas dúvidas sobre a contribuição financeira, ressaltarmos que no momento atual o MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO vive uma situação “anêmica” em relação à contribuição financeira de seus membros, pois a maioria das Equipes-Base não está mantendo em dia os seus compromissos.

Sempre que um mefecista, que esquece ou atrasa a contribuição, esta esquecendo e atrasando a EVANGELIZAÇÃO, A PROMOÇÃO, A FORMAÇÃO, A EDUCAÇÃO E A HUMANIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS.

Acreditamos que este assunto ainda não está esgotado, porém, vai contribuir para despertar nossa consciência a respeito desta responsabilidade que temos com o nosso Movimento, certos de que este nosso gesto possibilitará que outras pessoas e outras famílias possam também conhecer, e receberem todo o benefício que o MFC nos proporciona.

Para encerrar essa reflexão sobre o SENTIDO DA PERTENÇA, vamos com muita humildade, fazer uma reflexão:

COMO ESTÁ A CONTRIBUIÇÃO DE NOSSA EQUIPE-BASE?
ESTAMOS EM DIA?

Caso a resposta seja negativa, permita-nos propor um gesto concreto: um esforço de todos de nossa equipe para atualizarmos o nosso compromisso, e quem sabe até, um gesto de mefecistas conscientes: melhorar o seu valor.

Acesse diariamente o MFC NOTÍCIAS - Informativo do Movimento Familiar Cristão

quarta-feira, 14 de março de 2012

INFA DE PIRASSUNUNGA





Travessa Tiradentes, 82, Centro, Pirassununga, SP
Clique na imagem para melhor visualização.

quinta-feira, 8 de março de 2012

TEXTO DE FORMAÇÃO

Meus caros amigos(as), conforme nos comprometemos na reunião em Tatuí, vamos periodicamente enviar textos de formação para que a Coordenação Estadual coloque no Blog do MFC, tendo como objetivo a preparação para o ENA de Vitória da Conquista.
Este que segue é muito peculiar, por ocasião do momento quaresmal com as proximidades da Páscoa.
Esperamos que apreciem e divulguem.
Um forte e carinhoso abraço.
Tania e Tiquinho



XVIII ENA(ENCONTRO NACIONAL DO MFC) – JULHO 2013
VITÓRIA DA CONQUISTA -BA

TEMA: FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI!

LEMA: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA, VIDA EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10, 10)


A PÁSCOA E A MULHER
(Mulheres, as primeiras portadoras do anúncio da Ressurreição)

A mulher nos dias atuais, tem perante a sociedade, assumido um papel de muita responsabilidade, pois em razão de sua “dupla” função (doméstica e profissional), a mesma vê-se sempre sobrecarregada, com pouco ou quase nenhum tempo para dedicar à família. Este talvez possa ser um dos grandes “desafios” que o Movimento Familiar Cristão, pode lançar seu olhar, por ocasião do XVIII ENA, em julho de 2013 na cidade baiana de Vitória da Conquista, com o tema: “FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI”, oferecendo uma discussão sadia, sob a ótica do Evangelho, resgatando o valor da mulher e a sua dignidade.
Vale a pena conferir e descobrir (se for o caso, para quem não conhece), como a mulher era tratada e considerada na época de Jesus:      
"Louvado seja Deus que não me criou mulher", costumavam rezar os homens da terra de Jesus.
Assim era o tratamento. Para o homem, tudo. Para a mulher, nada, ou quase nada. Em vários aspectos, a situação da mulher não era muito diferente da situação de um escravo.
Era considerada propriedade do marido. Tinha que cuidar da casa, dos filhos. Tinha que obedecer, sempre. Se não conseguia ter filhos, era desprezada.
O marido, se arranjava outro amor, não acontecia nada. Muitas vezes, por qualquer motivo, podia dispensar a mulher. Por exemplo, uma comida mal feita.
No templo, a mulher só podia entrar até um certo ponto: havia um espaço reservado para ela. Na sinagoga (a casa de reunião e de oração), uma barreira separava as mulheres dos homens.
Podia haver até quinhentas mulheres na sinagoga, mas se pelo menos dez homens adultos não estivessem presentes, a celebração não podia começar. A mulher não podia fazer as leituras, nem dizer o que pensava e sentia, quando um dos homens presentes tivesse acabado de ler.
Já desde a infância, o menino e a menina eram tratados e educados de forma diferente. O menino freqüentava a escola, e quanto mais aprendesse, melhor. A menina, não. Nada de escola, e quanto menos se ensinasse a ela, melhor. Devia aprender somente a fazer "coisas de mulher". Em alguns casos, a menina podia ser vendida como escrava.
Uma mulher não podia ser testemunha num tribunal. Não podia pedir divórcio. Se tivesse mesmo que sair de casa, precisava usar um véu na cabeça. Ninguém devia conversar em público com uma mulher casada, nem cumprimentá-la.
Como pudemos observar, a mulher na época de Jesus era totalmente discriminada, sob o aspecto religioso, a mulher não era igual ao homem.
Estava sujeita a todas as proibições da lei, a todo rigor da legislação civil e penal e, mesmo a pena de morte.
Jesus agiu diferente, resgatando a dignidade da mulher, suas atitudes contrariaram as leis de seu tempo, desafiou a sociedade de sua época.
É neste quadro de antifeminismo que devemos situar a mensagem libertária de Jesus pois, superando essa postura unilateral, amou, andou e falou com as mulheres (Lucas 8,1-3; João 4,1-42); deixou-se tocar e ungir por elas (Lucas 7,36-50; 8,43-48); usou de misericórdia e compaixão (Lucas 4,38-39; 13,10-17;  Mateus 15,21-28); fez delas seguidoras e discípulas (Marcos 8,34; 14,3-9; 15,40-41) e finalmente, deu-lhes o privilégio ímpar de serem as primeiras testemunhas da ressurreição.
Vejamos outras situações em que Jesus valoriza a pessoa feminina:
João 2, 1-10 (Bodas de Cana);
João 8, 1-11 (Mulher adultera);
Lucas 7, 36-48 (Arrependimento de Maria Madalena);
Lucas 24, 1-11 (Mulheres as portadoras do anúncio da RESSURREIÇÃO).
Jesus, o Homem identificado com a mulher, suscitou um discipulado de iguais que ainda precisa ser redescoberto e realizado pelas mulheres e homens nos dias de hoje.

Reflexões:
1)    Existe alguma semelhança entre a situação das mulheres do tempo de Jesus e a situação das mulheres nos dias de hoje? Explique.
2)    A liberdade conquistada pelas mulheres, nos dias atuais, na sua opinião, contribui de que forma na constituição da base familiar? Justifique.
3)    Apesar de suas conquistas, a mulher está sendo tratada com dignidade nos dias de hoje?
4)    Como mulher, consigo “enxergar” a libertação e valorização operada por Jesus Cristo, proporcionando igualdade de valores? E a sociedade de nosso tempo valoriza esta ação de Jesus?
5)    Como homem, aceito esta situação de igualdade? Contribuo para que a mulher seja valorizada e não discriminada?
6)    Como o MFC pode contribuir para incrementar a igualdade entre homem e mulher? Sugerir duas situações concretas.
TANIA E TIQUINHO
MFC DESCALVADO – SP

PIRASSUNUNGA - NOVOS COORDENADORES

Em assembléia realizada no dia 03 de fevereiro de 2012, na Capela são Benedito, no centro de Pirassununga, o casal Fernando Baldin e Ana Lúcia Z. Baldin foram eleitos e empossados, para exercer a coordenação do MFC da cidade, no triênio 2012/2013/2014. Suplicamos ao bom Deus que ilumine seus caminhos, dando a eles e sua equipe, muita saúde, sabedoria, paciência, mansidão, compreensão e força de vontade para conduzir este Movimento nos próximos três anos.